quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Clauril, O Planeta e a Divindade

Olá, viajantes!

Sinceras desculpas pelo atraso nos posts aqui, mas estamos seriamente envolvidos com uma nova "mídia" para o Alma de Dragão. Não vou dar nenhum detalhe agora para não estragar a surpresa, mas quando tudo estiver acertado, vocês todos irão adorar as novidades! Aguardem futuros posts do AdD para mais novidades!

Clauril, o planeta

Os que leram a revista e acompanham nosso blog devem ter visto mais de uma vez a expressão Clauril, inclusive, uma de nossas tags mais comuns. Para os pouco atentos, Clauril é o planeta onde nossas histórias acontecem. Ele passou por processos físicos muito parecidos com nosso planeta, antes tudo era uma única massa de terra que depois foi se dividindo, apesar de seus moradores, até onde se sabe, reconhecerem um único continente que, para eles, é o planeta inteiro. Houve um período glacial parecido com o nosso, mas por razões diferentes. Atualmente o o mundo está com seu clima igual ao nosso há pelo menos 100 ou 150 anos, mas com variações em muitas porções e faixas de terra.

Diferente de alguns mundos fantásticos, os habitantes de Clauril possuem uma noção de planeta, mas este senso é dado por sua religiosidade, não por sua ciência. Assim, os vitae (expressão utilizada para generalizar todo ser vivo racional) acreditam que seu mundo, na verdade, é sua deusa dracônica, Clauril.

"Ela é vista como uma dragonesa cujos olhos são fogo, como o jorrar dos vulcões, seu corpo é água límpida, possível de ver em seu dorso nu, suas mãos com garras são terra e com elas Clauril sustenta o corpanzil coberto de pelos que são o vento."

Dessa forma, tudo o que existe está literalmente em Clauril. Essa crença faz com que muitos acreditem que tudo está interligado pela deusa. As poucas escolas de magia creem tanto nisso a ponto de dizer que o crescer de um broto em uma pequena porção do planeta afeta a história de todos os seres que nele vivem. Assim, nada deve ser feito irresponsavelmente.

Muitas das crenças dos povos de Clauril, inclusive dos elfos, afirmam que os deuses abandonaram aquele mundo. Para os crentes ficou a pergunta: "E a deusa Clauril? A terra ainda está sob nossos pés e tudo cresce nela, os ventos estão mais fortes que nunca e os vulcões ainda cospem fogo. Como a deusa pode ter ido embora?" Os clérigos respondem essas perguntas afirmando que sua forma física ficou, mas seu espírito, sua alma, foi o que partiu. Assim, realmente a vida continua no corpo da deusa, mas como seu espírito não está mais ali, as coisas no planeta começaram a ficar descontroladas. Com isso eles explicam a ascensão dos humanos e suas máquinas a vapor, o distanciamento cada vez maior dos feeries, a perda de territórios dos bestiais, o aumento dos cataclismas, como enchentes, furacões e mesmo o crescimento dos desertos.

O certo é que pouco se sabe da verdade além daquilo que as crenças supõem. Mesmo os mais ligados a ensinamentos antigos, ou os videntes, ou os magos, ou qualquer clero não sabe ao certo o que responder além da afirmação do parágrafo anterior. Eles não sentem a presença de sua deusa, mas percebem que o mundo ainda se move. O que aconteceu então?

Enquanto respostas não são encontradas, Clauril, planeta, vai passando por modificações que logo influenciarão as jornadas de Sião, Lael e outros que logo se juntarão aos nossos aventureiros.

Ora, e a deusa? Bem, essa história fica para uma outra postagem.

Até 15 dias (se a gente não atrasar de novo...)

Palavra dos Autores

"Quando estávamos discutindo sobre o universo de AdD, Kaléo veio com aquela ideia doida de fazer com que os dragões fossem entidades superiores, muito maiores do que qualquer um que vivia naquele mundo. Lembro de perguntar se eles poderiam ser vistos como deuses e, depois de algumas discussões de como poderíamos abordar isso para os leitores e, ao mesmo tempo, manter um certo mistério acerca do desaparecimento deles, concordamos com a ideia."

"O resto foi bem natural. Fui desenvolvendo a mitologia dos dragões tendo como base a mitologia grega e cristã e um pouco da ciência básica da formação do universo. Depois de algumas páginas rasgadas e textos refeitos, eu não conseguia chegar ao ponto onde eu queria para apresentar um texto consistente o bastante pro Kaléo. Então, quase que por acaso me vi assistindo a um filme chamado 'Ponto de Mutação', comum a jovens universitários. O contexto de 'tudo está conectado' do filme foi crucial para reunir todos meus escritos e organizar definitivamente o panteão dracônico. Assim, o surgimento, vida e ações de qualquer um dos dragões influencia os outros, como se todos estivessem ligados por linhas invisíveis."

"Clauril, a deusa, foi a quinta entidade a ser criada e ela é a concepção final da primeira linhagem de dragões. Logo que a desenvolvi junto com Kaléo, apresentei o conceito ao Leo que fez um dos mais magníficos desenhos dos dragões. Mostramos tudo ao Kaléo que balançou a cabeça enigmaticamente, ficou em silêncio por uns 2 minutos e depois disse: 'Legal". Aí eu percebi que estávamos fazendo tudo do jeito certo..."

Dragões? Planeta? Panteão? O que mais nos espera no próximo post? Venham em 15 dias e descubram!

2 comentários:

  1. Olá, sou George, visinho do Kaléo e amigo da Rute! Estou começando a conhecer um pouco deste universo da literatura fantástica e também sou blogueiro! Gostei muito dos teus textos!

    Grande abraço!!! Vou adicionar seu blog e segui-lo!

    :-)

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  2. Valeu, George, lembro de vc! Envie seu blog pra gente seguir também! Abraço!

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