quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Olha Só

Que homenagem bacana feita pelo camarada Maxwell Barbosa.




Você pode conhecer um pouco mais do artista e do trabalho dele no orkut!
Esse eu agarantiu!
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=4704785605657067741

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Palavras de um roteirista

Não sou um escritor novo, mas sei que posso dizer que ainda sou um escritor amador. Principalmente pelo fato de que qualquer coisa que eu escrevo, quando releio doi ou três meses depois sinto que pode ser melhorado. Pouco é aquilo que escrevo que realmente me faz sentir um profissional. Exceto quadrinhos.

Estou longe de ser um quadrinista. Muito longe mesmo de ser alguém tão bom quanto um Michael Bendis ou Warren Ellis só pra citar gente mais atual, já que minha pretensão acusa desrespeito se algum da me comparar a Stan Lee ou qualquer outro da época. No entanto, quando sento em frente ao cumputador e passo horas imerso em m mundo em que cada instante é separado por duas linhas, sinto que me torno tão grande quanto qualquer entidade das histórias que escrevo.

Fora isso, existem personagens cujas histórias te colocam dentro de um mundo bem maior e ao mesmo tempo tão singularmente pessoal e íntimo que cada letra desenvolvida de seus enredos nada mais é que o seu próprio respirar. É assim que me sinto com o Alma de Dragão.

O Alma não é meu. De maneira nenhuma. Mas sinto que posso esticar e desenvolver e levar àqueles personagens a um infinito comparável às ideias de Claremont em seus X-Men - que originalmente são de Lee e Kirby. Abandoná-los simplesmente não está escrito em minha agenda desse ou dos próximos 100 anos e há algo em mim que diz que posso explorá-los e torcê-los como um pano completamnete molhado que não importa como eu faça ainda derramará muita água desse pano.

Nesse instante estou reescrevendo, a pedido do Kaléo, verdadeiro criador da série, a primeira edição. Estou incivelmente empolgado com os rumos que eu mesmo esto dando a essa primeira parte. Dessa vez do jeito que eu esperava, com uma narrativa mais madura, mais experiente e mais organizada - algo que os fãs que surgiram no SANA, quando levamos a HQ para lá, realmente merecem. Acabei de escrever uma cena que é de Glória abrindo uma porta. Ela sabe o que há la dentro, o que quer lá dentro e o que esperar de lá, mesmo assim sente que milhares de dúvidas e coisas novas e inesperadas poderão saltar em seu rosto, mesmo assim ele não vacila e seu primeiro passo é firme e decidido entrando naquela escuridão com som de interrogação. Sinto que essa cena é uma metáfora sobre mim e minha relação com a revista: eu sei até onde podemos ir, o que podemos esperar e o que posso encontrar lá, mesmo assim o inesperado é um visitante constante e eu não vacilo em frente a ele.

É incrível como podemos chegar nesse ponto com certos personagens. Sei que algum dia não serei eu escrevendo o Alma. Simplesmente porque um Fanfic pode um dia escrever uma história incrível sobre ele e Kaléo resolver que quer a energia na revista - já que ele vê o enredo com uma continuidade bem maior que eu - ou eu resolva deixar na mão de alguém mais novo e promissor enquanto caio com tudo em projetos pessoais... enfim, sei que não devo me apegar tanto. Mas sua essência nunca vai sair de mim e tudo o que aprendo e desenvolvo quero, de alguma maneira, poder usar no Alma e sei que tenho feito.

Esperava poder falar isso a todos e de maneira aberta sem tomar páginas da revista. Acho que o blog meio que serve pra isso. Então deixo aqui minha palavra e meu conselho: não importam o que façam, se vocês criarem amor e se sentirem parte daquilo que desnvolvem, garanto que será muito mais proveitoso plantar e colher esse frutos.

Até 15 dias.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Lael e suas várias versões

Ok, pessoal, foi uma grande demora, mas tenho certeza que valeu à pena. Cá estamos nós de novo com muito material interessante do Alma de Dragão. Hoje, temos um especial sobre Lael com sua versão na mão de alguns desenhistas que nos ajudaram a moldar seu design. Vejam na matéria especial a seguir.

Há algum tempo atrás os bestiais felinos formavam a principal tribo a nordeste de Clauril. Eles, eram conhecidos por serem não somente grandes semeadores, homens de negócios, administradores e líderes, versatilidade vista somente nos humanos, mas por manterem boas contatos com outros bestiais, oferecendo seu conhecimento adquirido e força de trabalho. Dentre eles, os felinos leoninos sempre se sobressaiam em relação aos outros, principalmente por sua força, vigor e caráter forte. No entanto, suas relações com seres humanos eram complicadas, principalmente pelo egocentrismo, teimosia e soberba de ambos os lados. Assim, durante o cataclisma que gerou a Guerra das Tribos, os felinos foram os que sofreram o maior impacto, principalmente porque vários grupos bestiais eram financiados por humanos e seguiam algumas de suas diretrizes.

Apesar da força de combate e organização dos felinos, eles não foram páreos para os exércitos devastadores de taurinos, lobos entre outros que ainda tinham armamentos e máquinas humanas. Dessa forma, muitos dos felinos deixaram suas terras, espalhando-se pelo continente. Mas para alguns a guerra não tinha acabado e os poucos felinos que restaram foram perseguidos e executados. Em meio a isso, Lael é o único que sobrou em detalhes que não devem ser revelados agora. Assim, ele vive o estigma de ser o único representante de uma raça dizimada, cujos costumes e pensamentos ele nunca conheceu.

Palavra dos Autores:

Lael foi o primeiro personagem criado. Foi com ele que Kaléo apresentou a história e decidiu o tom que a narrativa deveria ter. Particularmente pra mim foi um tanto complicado, já que toda a informação que eu tinha era que ele tinha tido uma criação difícil, sofrendo opressão de um ronin cuja a cara nem tínhamos decidido direito qual era. Foi um desafio fazer um personagem que pudesse ter uma ídole boa com esse tipo de origem e ao mesmo tempo mantê-lo diferente de tantos outros que seguem o gênero, como Wolverine ou Constantine. Assim, adotei um pensamento simples: se ele viveu entre humanos, ele deve ter adquirido características humanas negativas, fora que ele deve ter percebido que não era bem recebido por ser um felino, apesar de em seu sangue ele nunca negar a própria origem. Assim, ele evitaria estar em cidades, por isso sempre se aventura por aí, e para se manter longe dos centros urbanos ele arrecada dinheiro, mas com o tempo isso se tornou meio que sua compulsão, por isso ele é cheio de soberba, ganância, mas nada tão terrivelmente pesado que o faça ser um mal caráter e que possa ser utilizado até mesmo de forma cômica. Como ele sofreu nas mãos de outros, ele gosta de "dar porrada" como uma forma de descontar o que passou e até mesmo descarregar um pouco de sua frustração, mas também sabe reconhecer quando outros a sofrem e pode até mesmo agir em prou deles, como forma de se identificar com aquilo. Dessa forma pude delinear as características psicológicas de Lael.

Sua aparência e "design" foram decididos por Kaléo e, apesar das óbvias referências, ele é bem único e seguro, ajudando a definir muito da personalidade dele sem ter que explicar tanto assim. Abaixo, três desenhos que dão a segurança de como se desenhar Lael.

Lael por Kaléo



















SD por Kaléo



Lael por Leo



Lael por Maxwell


Veja mais imagens de Lael no nosso Álbum no Picasa

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Clauril, O Planeta e a Divindade

Olá, viajantes!

Sinceras desculpas pelo atraso nos posts aqui, mas estamos seriamente envolvidos com uma nova "mídia" para o Alma de Dragão. Não vou dar nenhum detalhe agora para não estragar a surpresa, mas quando tudo estiver acertado, vocês todos irão adorar as novidades! Aguardem futuros posts do AdD para mais novidades!

Clauril, o planeta

Os que leram a revista e acompanham nosso blog devem ter visto mais de uma vez a expressão Clauril, inclusive, uma de nossas tags mais comuns. Para os pouco atentos, Clauril é o planeta onde nossas histórias acontecem. Ele passou por processos físicos muito parecidos com nosso planeta, antes tudo era uma única massa de terra que depois foi se dividindo, apesar de seus moradores, até onde se sabe, reconhecerem um único continente que, para eles, é o planeta inteiro. Houve um período glacial parecido com o nosso, mas por razões diferentes. Atualmente o o mundo está com seu clima igual ao nosso há pelo menos 100 ou 150 anos, mas com variações em muitas porções e faixas de terra.

Diferente de alguns mundos fantásticos, os habitantes de Clauril possuem uma noção de planeta, mas este senso é dado por sua religiosidade, não por sua ciência. Assim, os vitae (expressão utilizada para generalizar todo ser vivo racional) acreditam que seu mundo, na verdade, é sua deusa dracônica, Clauril.

"Ela é vista como uma dragonesa cujos olhos são fogo, como o jorrar dos vulcões, seu corpo é água límpida, possível de ver em seu dorso nu, suas mãos com garras são terra e com elas Clauril sustenta o corpanzil coberto de pelos que são o vento."

Dessa forma, tudo o que existe está literalmente em Clauril. Essa crença faz com que muitos acreditem que tudo está interligado pela deusa. As poucas escolas de magia creem tanto nisso a ponto de dizer que o crescer de um broto em uma pequena porção do planeta afeta a história de todos os seres que nele vivem. Assim, nada deve ser feito irresponsavelmente.

Muitas das crenças dos povos de Clauril, inclusive dos elfos, afirmam que os deuses abandonaram aquele mundo. Para os crentes ficou a pergunta: "E a deusa Clauril? A terra ainda está sob nossos pés e tudo cresce nela, os ventos estão mais fortes que nunca e os vulcões ainda cospem fogo. Como a deusa pode ter ido embora?" Os clérigos respondem essas perguntas afirmando que sua forma física ficou, mas seu espírito, sua alma, foi o que partiu. Assim, realmente a vida continua no corpo da deusa, mas como seu espírito não está mais ali, as coisas no planeta começaram a ficar descontroladas. Com isso eles explicam a ascensão dos humanos e suas máquinas a vapor, o distanciamento cada vez maior dos feeries, a perda de territórios dos bestiais, o aumento dos cataclismas, como enchentes, furacões e mesmo o crescimento dos desertos.

O certo é que pouco se sabe da verdade além daquilo que as crenças supõem. Mesmo os mais ligados a ensinamentos antigos, ou os videntes, ou os magos, ou qualquer clero não sabe ao certo o que responder além da afirmação do parágrafo anterior. Eles não sentem a presença de sua deusa, mas percebem que o mundo ainda se move. O que aconteceu então?

Enquanto respostas não são encontradas, Clauril, planeta, vai passando por modificações que logo influenciarão as jornadas de Sião, Lael e outros que logo se juntarão aos nossos aventureiros.

Ora, e a deusa? Bem, essa história fica para uma outra postagem.

Até 15 dias (se a gente não atrasar de novo...)

Palavra dos Autores

"Quando estávamos discutindo sobre o universo de AdD, Kaléo veio com aquela ideia doida de fazer com que os dragões fossem entidades superiores, muito maiores do que qualquer um que vivia naquele mundo. Lembro de perguntar se eles poderiam ser vistos como deuses e, depois de algumas discussões de como poderíamos abordar isso para os leitores e, ao mesmo tempo, manter um certo mistério acerca do desaparecimento deles, concordamos com a ideia."

"O resto foi bem natural. Fui desenvolvendo a mitologia dos dragões tendo como base a mitologia grega e cristã e um pouco da ciência básica da formação do universo. Depois de algumas páginas rasgadas e textos refeitos, eu não conseguia chegar ao ponto onde eu queria para apresentar um texto consistente o bastante pro Kaléo. Então, quase que por acaso me vi assistindo a um filme chamado 'Ponto de Mutação', comum a jovens universitários. O contexto de 'tudo está conectado' do filme foi crucial para reunir todos meus escritos e organizar definitivamente o panteão dracônico. Assim, o surgimento, vida e ações de qualquer um dos dragões influencia os outros, como se todos estivessem ligados por linhas invisíveis."

"Clauril, a deusa, foi a quinta entidade a ser criada e ela é a concepção final da primeira linhagem de dragões. Logo que a desenvolvi junto com Kaléo, apresentei o conceito ao Leo que fez um dos mais magníficos desenhos dos dragões. Mostramos tudo ao Kaléo que balançou a cabeça enigmaticamente, ficou em silêncio por uns 2 minutos e depois disse: 'Legal". Aí eu percebi que estávamos fazendo tudo do jeito certo..."

Dragões? Planeta? Panteão? O que mais nos espera no próximo post? Venham em 15 dias e descubram!

sábado, 7 de agosto de 2010

As Raças de Alma de Dragão


Um grande olá para todos!

Como prometido uma nova atualização sobre esse incrível mundo e como primeiro tópico trazemos até vocês as raças que existem neste planeta. Quem tem a primeira edição em mãos pode perceber duas raças: os humanos e os bestiais. Levando em conta que Clauril, o planeta onde acontece nossa história, é um mundo de fantasia, seres de estrutura física, organização social e culturas incomuns vivem "harmonicamente" com os seres humanos. Assim, além dessas duas, outras raças vivem lá. Mas, não vamos ser apressados a apresentaremos (dessa vez) somente essas duas.

Em Alma de Dragão, os seres que possuem o mínimo de inteligência e organização social são conhecidos como Vitae – um termo geral para três divisões específicas – são eles:

Os humanos – são os seres mais comuns, responsáveis pelo desenvolvimento das cidades, criação de comércio, elaboração das ciências, e expansões de reinos, repúblicas entre outras formas mais complexas de governo. Os humanos se consideram os seres do futuro, sempre um passo a frente de todos os outros em formas de conhecimento e tecnologia. Vivem cerca de 80 anos e são os que ocupam mais regiões diferentes do globo. São vistos pelas outras raças como versáteis, dinâmicos, apressados, sentimentais, orgulhosos, irresponsáveis, inconsequentes e políticos;

Os bestiais – são seres com corpo humanóide, mas de traços animalescos. Costumam viver em tribos e em áreas mais rurais, pouco urbanizadas ou mesmo selvagens. No entanto, eles são responsáveis por alguns tipos de evoluções tecnológicas, a maioria ligada à extração de minerais ou agricultoras. Os maiores (de 2,10m de altura até 3m) têm uma expectativa de vida menor (até os 60 anos no máximo) e são mais calmos e pacientes, os menores (entre 1,50m e 1,75m) podem ultrapassar a média humana em até 20 anos e são um tanto ariscos e inquietos. Os mais aventureiros costumam montar negócios em cidades pequenas, beiras de estradas ou se oferecem como mão de obra em diferentes empregos. São vistos pelas outras raças como arredios, impacientes, fortes, resistentes e perspicazes, apesar de pouco inteligentes.

O feeries - informações sobre eles em breve...

Palavra dos Autores

"Quando Alma de Dragão foi pensado, uma de nossas preocupações fosse que a história não parecesse tanto com uma mesa de RPG. Nenhum de nós nega as influências do jogo, tendo em vista que todos já estivemos em mesas, alguns mais que os outros, mesmo assim, tentamos juntar outras referências para manter a diferenças."

"Kaléo acrescentou modelos tipo furry bem únicos e com uma evolução e desenvolvimento por etapas, assim os personagens não pareciam tanto com Eberron, cenário da Wizard of the Coast. Não que ele tivesse essa preocupação, mas o designer inicial do Lael e de outros personagens pareciam propor essa ideia quando resolvi escrever."

"Nos roteiros, apesar de toda aquela aventura bem rpgística, as histórias são muito mais inspiradas em filmes de aventura do estilo Indiana Jones e Os Goonies, com segredos enterrados, mensagens que parecem não ter nenhuma relação aparecendo depois como um quebra-cabeça bem mais elaborado. Durante minha infância esses filmes permearam meus sonhos fantásticos e quis trazer aquele espírito para o Alma. Claro que muitos daqueles elementos não funcionam para essa geração de leitores, então tentei inserir características mais modernas como explorar mais os personagens, colocar alguns traumas e defeitos para que os leitores se identificassem com as fraquezas dos vilões e protagonistas, entre outros. Tudo é um processo e eu tenho aprendido muito e usado esse aprendizado no Alma, em suas futuras edições e mesmo no que já está feito".

É isso, galera, um arremate inicial das raças de AdD, bem como algumas palavras sobre o processo criativo. Espero que tenham gostado bem como as capas de edições que Kaléo postou!

Mais em 15 dias!